
Quando eu falo, quando eu protesto, tem "doce" que ainda acha ruim. O cerco está se fechando e, nós, os de bem, estamos perdendo espaço. Já estamos presos em nossas próprias casas, muros altos, grades, trancas, cerca elétrica, cadeado. Tem horas que é chato o ritual pra entrar e sair de casa. Aliado a isto tudo, lugares onde poderíamos "GOZAR" dos poucos momentos de recreação, com gente decente, vem sendo ocupado pela "RAÇA DO DIABO". Aliás, decente é uma palavra que caiu no "ESQUECIMENTO" de muita gente. Parque das Nações, Praça do Museu, Paço Municipal, Praça do Congresso, tudo em Criciúma/SC, não dá mais pra passear sossegado. Fui passear com os meus e, após 10 (dez) minutos no refrigério da "fotossíntese", o "cindacta instalado entre os meus olhos", detectou o cheiro maldito. Como eu ando na bênção, mas também sou um indignado, fiquei na dúvida: Levo pra eles uma PALAVRA ou uma PAULADA? Eu entendo, me perdoem aqueles que discordam, que a vida dá "sim" oportunidades, principalmente de ensino e de trabalho. Como eu não sei a história daqueles "fios desencapados" e, considerando que quem puxa os seus, não puxa os estranhos, não vou tecer outros comentários. Mas fica o meu questionamento sobre o "aturar" o consumo, o tráfico e o cheiro da maconha em via pública. Ficar quieto e inoperante não é pra mim. No dia, não estavam alí as "naves importadas" na rua superior da praça distribuindo a mercadoria e, o "cara do garfo", foi representado por estes três maconheiros e um outro que não saiu na foto. Podem ter certeza, FORAM SALVOS "PELOS MEUS". (fotos e comentários: Kelson Talibã)
Válvulas de escape:
ResponderExcluirAs religiões não respondem (se é que algum dia responderam) às inquietações humanas; não queremos acreditar, mas socialmente, Deus sempre está distante das massas, grande maioria que trabalha e leva a sociedade abundante de alguns nas costas; a dignidade de vida material, mesmo para aqueles que sempre trabalham de forma diligente tem como resultado costas, pernas, costas e braços alquebrados, e ou a mente esfarelada pela pressão social por cada vez mais trabalho e menos descanso; os crimes cometidos por ricos, especialmente do setor privado, compensa, pois o lucro sagrado e absurdo no mais das vezes leva como pena uma multa irrisória que é troco diante do que ganhou de forma anti-ética, imoral e criminosa (o lucro acima das pessoas - e dá-lhe sistema financeiro encarecendo o dinheiro); a repressão, simplesmente o sabemos que não diminuirá o consumo de drogas (menos ainda as drogas mais letais que são as permitidas - álcool, cigarro e os prozac da vida). Poderá me dizer que é falta de Deus? Digo que não, é falta de dignidade e perspectivas reais de vida. As oportunidades para a base social se limita a estar atrás de uma máquina apertando parafuso e ou pressionando teclados. Na Finlândia, com equilíbrio econômico e o mais justo possível o problema de violência é mínimo; equidade e diferenças poucas e não absurdas de remuneração pelo trabalho que todos fazem em cada setor de sua atuação; a grande e maior frustração da vida; a droga para a frustração; a droga para a desvalorização da vida; a droga para esquecer por um momento fugaz a droga de vida................
Pelo que percebo, esse problema (consumo de entorpecentes) não é exclusivo de pessoas menos favorecidas ou menos esclarecidas (vide caso UFSC). Relacionar apenas ao poder econômico não me parece plausível. Países como Finlândia são muito menores, além de não possuir a diversidade cultural que existe no Brasil. O Consumo de drogas é um problema mundial. A repressão ao consumo pode não diminuir consideravelmente o problema, mas aliados uma educação de qualidade (com acompanhamento psicológico), estrutura familiar e outras ações do poder público, contribuir para a amenizar o problema. Deixar de repreender, na minha opinião, só aumenta o problema!
Excluirfico imaginando tu se segurando pra nao descer a lenha nos vagabundos...
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkk
Kelson o imobilizado...
Hoje (sabado) 17:00 hs, fui passear com minha esposa e filho na nossa linda "Praça do Congresso" no centro de Criciúma e não me alegrei nada do que vi.....vou relatar: estava eu dando uma voltinha pra bater umas fotinhos com meu filho e é quando me deparo com 5 jovens fumando maconha no meio das pessoas, tive que dar o espaço pra eles e seguir para outro ponto é claro, fui então mais adiante e vejo outra cena linda, um "caboclo" como dizia um amigo meu....em altos estilos, vestia uma camiseta do "Che" Guevara, um livro aberto no chão à sua frente e em suas mãos habilidosas ainda fechando a "seda" e apertando seu baseado normalmente e tranquilamente, até comecei achar que eu como estava batendo fotos com meu filho é que fosse o errado ali, ai então novamente me senti um intruso e me retirei...tava mais parecendo o campus da UFSC, não se via um policial por perto nem pra remédio, e não me venham com aquele papinho de a "era só um baseadinho" e blablabla....a minha vontade era de senta a mão na orelha daquele maconheiro fdp.....então pra resumir, peguei minha humilde maquina fotografica e fui embora!!
ResponderExcluirA droga como amparo na hora das frustrações. Concordo. Sem aparo, sem perspectiva, sem um "agente" motivador. Se já vem de berço, sem estrutura familiar, é a válvula de escape de muitos, pois está na moda. Já perderam o senso de cidadania, então, para perder o senso da vergonha na cara é "só mais um detalhe". Não estendi o comentário, como disse, não sei quem é a mão, não sei quem é o pai. Mas este senso de vergonha na cara está passando dos limites, porque até em sala de aula se fuma maconha. Por isto o questionamento, uma Palavra ou uma Paulada? Tem muita gente que merece a segunda opção.
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