Primeira no ranking da "cadeia alimentar" do crime, última no ranking de atenção do Estado. Mais um dia, mais um plantão. Todo aparelho repressor do Estado, na luta diária no combate ao crime, reunido na frente do prédio, com aquela sensação temporária de alívio pelo dever cumprido, mesmo sabendo que furto, ta rendendo uma média de 30 (trinta) dias de descanso para o preso, e todo mundo sabe onde "eles" irão descansar. A secagem de gelo continua. 05 (cinco) veículos furtados domingo, 04 (quatro) sábado, sexta ..., quinta. Eles estão aqui, em número de 03 (três), o resto, por aí passeando com o seu carro, aquele financiado em 60 (sessenta) meses, cuja "bíblia" encontra-se ai, na sua gaveta. No primeiro contato com "eles", já invocaram os direitos do artigo 5o da Constituição e todos os seus desdobramentos. Lá fora, a cena se repete (fotos). 
Sai carro, entra carro, sai moto, entra moto, já ví o guincho aqui umas 5 (cinco) vezes. Observem a data e hora da foto, as vítimas estão chegando, recebendo isto aí como presente do "sistema". "Eles", em número de 03 (três), já estão dormindo e não se importam com o barulho. As vítimas, perguntando das rodas, do som, da bateria, do material de trabalho que estava dentro do carro. Até quando? Amparo, apoio e, resposta satisfatória, quem dá? Ninguém, nem eu. Amparo as vítimas alertando que elas podem impetrar ação de cobrança no Fórum da Comarca, ao mesmo tempo que me calo quando perguntam qual o resultado prático. Aí eu também invoco meu direito constitucional de PERMANECER CALADO.
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